sexta-feira, 26 de junho de 2009

Teatro no Brasil Parte 7


O teatro brasileiro surgiu quando Portugal começou a fazer do Brasil sua colônia (Século XVI). Os Jesuítas, com o intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a nova religião católica, mas também uma cultura diferente, em que se incluía a literatura e o teatro. Aliada aos rituais festivos e danças indígenas, a primeira forma de teatro que os brasileiros conheceram foi a dos portugueses, que tinha um caráter pedagógico baseado na Bíblia. Nessa época, o maior responsável pelo ensinamento do teatro, bem como pela autoria das peças, foi Padre Anchieta.

O teatro realmente nacional só veio se estabilizar em meados do século XIX, quando o Romantismo teve seu início. Martins Pena foi um dos responsáveis pôr isso, através de suas comédias de costumes. Outros nomes de destaque da época foram: o dramaturgo Artur Azevedo, o ator e empresário teatral João Caetano e, na literatura, o escritor Machado de Assis
Fonte: encena

O teatro no Brasil

ernando Peixoto define bem a história do teatro no Brasil e no mundo em seu livro "O que é teatro", e nos traz referências de datas que ajudam entender sua trajetória no decorrer dos séculos.

A história do teatro brasileiro dramático surgiu em 1564, coincidentemente com a data de nascimento de Willian Shakespeare, quando foi encenado o Auto de Santiago pôr missionários jesuítas, na Bahia.

No Brasil o teatro surge como instrumento pedagógico. Eram Autos utilizados para a catequização dos índios, os quais o padre Manuel da Nóbrega encomendava-os ao padre José de Anchieta.

Já no século XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela tragédia romântica de Gonçalves Magalhães com a peça: "O Poeta e a Inquisição" e também Martins Pena com "O juiz de paz na roça". Martins Pena com toda sua simplicidade para escrever, porém justa eficácia para descrever o painel da época, teve seguidores "clássicos" de seus trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e José de Alencar.

Foi em 1880 , em Lagos, na Nigéria que escravos brasileiros libertados deram um enorme salto no desenvolvimento do teatro, fundando a primeira companhia dramática brasileira – a Brazilian Dramatic Company .

Em 1900, o teatro deu seu grito de liberdade. Embora tenha enfrentado as mais duras crises políticas do país, conseguiu com muita luta estacar sua bandeira e marcar sua história.

De 1937 a 1945, a ditadura procura silenciar o teatro, mas a ideologia populista, através do teatro de revista, mantém-se ativa. Surgem as primeiras companhias estáveis do país, com nomes como: Procópio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Eva Tudor, entre outros.

Uma nova ideologia começava a surgir, juntamente com um dos maiores patrimônios do teatro brasileiro: Oswald de Andrade, que escreveu O Rei da Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937), enfrentando desinibido e corajoso, a sufocante ditadura de Getúlio Vargas.

Em 1938, Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil. Começam surgir companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdução do modelo estrangeiro de teatro entre nós, consagrando então o princípio da encenação moderna no Brasil.

No ano de 1948 surge o TBC uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando técnica e repertório, com tendências para o culturalismo estético. Já em 57, meio a preocupações sócio-políticas surge o Teatro de Arena de São Paulo. Relatos de jornais noticiavam que o Teatro de Arena foi a porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos posteriores tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo artístico.

Já em 64 com o Golpe Militar, as dificuldades aumentam para diretores e atores de teatro. A censura chega avassaladora, fazendo com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros países.

Restava às futuras gerações manterem vivas as raízes já fixadas, e dar um novo rumo ao mais novo estilo de teatro que estaria pôr surgir.

"...São infindáveis as tendências do teatro contemporâneo. Há uma permanência do realismo e paralelamente uma contestação do mesmo. As tendências muitas vezes são opostas, mas freqüentemente se incorporam umas as outras..." (Fernando Peixoto – O que é teatro).

Fonte: Uniso

QUARTA PAREDE Parte6



A quarta parede é uma parede imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a platéia assiste passiva à ação do mundo encenado. A origem do termo é incerta, mas presume-se que o conceito tenha surgido no século XX, com a chegada do teatro realista.
Origem e significado
Apesar de ter surgido no teatro, onde os palcos, geralmente de três paredes, apresentam mais literalmente uma "quarta parede", o termo é usado em outros mídia, como cinema, videogames, televisão e literatura, geralmente para se referir à divisória entre a ficção e a audiência.
A quarta parede é parte da suspensão de descrença entre o trabalho fictício e a platéia. A platéia normalmente aceita passivamente a presença de uma quarta parede sem pensar nela diretamente, fazendo com que uma encenação seja tomada como um evento real a ser assistido. A presença de uma quarta parede é um dos elementos mais bem estabelecidos da ficção e levou alguns artistas a voltarem a sua atenção para ela como efeito dramático. Por exemplo, na peça The Fourth Wall de A.R. Gurney, quatro personagens lidam com a obsessão da dona de casa Peggy por uma parede em branco na sua casa, lentamente sendo desenvolvida numa série de clichés teatrais, enquanto toda a mobília e a ação em cena vão cada vez mais se dirigindo à suposta quarta parede.

Derrubando a quarta parede
O ato de derrubar a quarta parede é usado no cinema, no teatro, na televisão e na arte escrita, originado da teoria do teatro épico de Bertolt Brecht, que ele desenvolveu a partir (e, curiosamente, para contrastar com) a teoria do drama de Konstantin Stanislavski. Refere-se a uma personagem dirigindo a sua atenção para a platéia, ou tomando conhecimento de que as personagens e ações não são reais. O efeito causado é que a platéia lembra-se de que está a ver ficção, e isso pode eliminar a suspensão de descrença. Muitos artistas usaram esse efeito para incitar a platéia a ver a ficção sob outro ângulo e assisti-la de forma menos passiva. Bertolt Brecht estava ciente que derrubar a quarta parede iria encorajar a platéia a assistir a peça de forma mais critica, o chamado efeito de alienação.
Derrubar a quarta parede de forma súbita é um recurso bastante usado para um efeito humorístico Non Sense, já que tal efeito é inesperado em ficções narrativas e afins. Alguns acreditam que derrubar a quarta parede causa um distanciamento da suspensão de descrença a ponto de constatar com o humor de uma história. No entanto, quando usada de forma consistente ao longo da história, é geralmente incorporada ao estado passivo da platéia.
Essa exploração da familiaridade de uma platéia com as convenções da ficção é um lemento chave em muitos trabalhos definidos como pós-modernistas, que desconstroem as regras pré-estabelecidas da ficção. A ficção que derruba ou diretamente se refere à quarta parede muitas vezes também usa outros recursos pós-modernistas, como metalinguagem.
O recurso é muito usado no teatro improvisado, aonde a platéia é convidada a interagir com os atores em certos pontos, como para escolher a resolução de um mistério. Nesse caso, os espectadores são tratados como testemunhas da ação em andamento, tornando-se "atores", atravessando a quarta parede.
A quarta parede também é usada como parte da narrativa, quando a personagem descobre que faz parte de uma ficção e 'derruba a quarta parede' para estabelecer um contacto com a audiência, em filmes como O Último Grande Herói (Last Action Hero. Em situações como esta, a 'quarta parede' que a personagem derruba permanece parte da narrativa em si e a parede entre a platéia real e a ficção permanece intacta. Há casos também em que a criatura encontra o criador, como no período em que Grant Morrison escrevia as histórias em quadrinhos do Homem Animal. Histórias como estas não derrubam efetivamente a quarta parede, e sim apenas referem-se a esse recurso


BIBLIOGRAFIA
BRECHT, BERTOLD, Estudos Sobre Teatro. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978
CIVITA, VICTOR, Teatro Vivo, Introdução e História. – São Paulo: Abril Cultural, 1976
MIRALLES, ALBERTO, Novos Rumos de Teatro. – Rio de Janeiro: Salvat Editora, 1979
SCHMIDT, MARIO, Nova História Crítica, Moderna e Contemporânea. – São Paulo: Editora Nova Geração, 1996
BOAL, AUGUSTO, Teatro Para Atores e Não Atores. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998
LAFFITTE, SOPHIE, Tchekhov. – Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1993
ROBERTO FARIA, JOÃO, O Teatro na Estante. – São Paulo: Ateliê Editorial, 1998
JANVIER, LUDOVIC, Beckett
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego - origem e evolução, Ed. TAB, 1980, RJ.
LANNES, Osmar Parazzo. Teatro Grero, Ed. Paumap, 1993, SP.

TEATRO Parte 5

BERTOLD BRECHT

- A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte.
O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C..
Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço.
O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência.
As artes cênicas chegaram ao Brasil junto com os primeiros portugueses. Tão logo começou a colonização, o teatro passou a ser uma forma de catequizar e doutrinar os índios. Da produção jesuítica, pouco chegou até nós. Sabe-se o nome de alguns autores teatrais do período, mas quase não há textos originais.
Com a proclamação da independência, o teatro e a literatura em geral assumiram a função de formar a consciência e a identidade nacionais. Era preciso construir uma nação e o teatro tinha um papel estratégico nesse sentido, pois durante o século XIX, foi um dos principais centros de convergência e sociabilização nas grandes cidades brasileiras. Por isso, autores canônicos da literatura brasileira – como Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manoel de Macedo e Gonçalves Dias – aderiram à essa tarefa, deixando-nos textos teatrais, embora pouca gente conheça, hoje, sua produção.
A primeira grande companhia brasileira foi a de João Caetano, formada em 1833. A partir de então, abriu-se caminho para o surgimento dos grandes atores e o culto à personalidade. Nas primeiras décadas do século XX, as pessoas iam ao teatro só para ver, em cena, atores como Procópio Ferreira, Gastão Tojeiro, Leopoldo Fróes. Cada um desses atores tinha seus próprios dramaturgos, que escreviam textos, cujos protagonistas eram personagens talhados para seu tipo.
A montagem de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, dirigida por Ziembinski e encenada pelo grupo Os Comediantes, em 1943, foi um marco no teatro brasileiro. O naturalismo da interpretação, os cenários de Santa Rosa, a narrativa em três planos causaram espanto no público e inseriram, definitivamente, o teatro brasileiro na modernidade.
As décadas seguintes consolidam a nova forma de fazer teatro, decorrente do Método Stanislávski, que fez aparecer uma quarta parede invisível, separando palco e público. Surge o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e o Teatro de Arena, companhias responsáveis pela formação de gerações de atores nacionais.
Nos anos 60, o teatro vive um momento de engajamento político com o Teatro Oficina, o Centro de Cultura Popular (CPC) da Une e o Grupo Opinião. Até o governo militar entrar na linha dura e os direitos civis dos cidadãos serem ameaçados, a classe artística teve um momento próspero de discussão e mobilização social.
Os anos 80 e 90 são de grande experimentalismo na área teatral e do surgimento da figura do diretor, como um co-autor da peça. A exemplo da direção no cinema, o diretor de teatro deixa de ser um encenador e passa a assinar a obra. Hoje, uma das informações principais para o público de teatro assistir a uma peça é quem dirigiu a montagem.
Percebe-se, portanto, a importância do teatro na história do país não apenas como manifestação cultural, mas, também, como meio para construção da identidade nacional e/ou forma de resistência ao status quo.
Apesar de o setor ser um dos mais organizados do país na área de cultura e já existirem textos, livros, antologias, arquivos de fotos e histórias do teatro, essas informações estão dispersas e nem sempre são de fácil acesso.

Teatro Moderno
Arte e Cultura
Como já foi citado anteriormente, o Modernismo abalou as estruturas dos dramaturgos românticos e realistas. No Brasil, a Semana de Arte Moderna (1922) foi duramente criticada por grandes nomes da arte Realista como Machado de Assis e Monteiro Lobato. Machado chegou a afirmar que os modernistas eram formados por uma “paulicéia desvairada”. Já Lobato pôde rever seus conceitos para ingressar posteriormente para o quadro de autores modernistas.

Alfred Jarry (1873 – 1907), autor do clássico Ubu Rei foi um dos principais críticos da estética dramática tradicional que romperam com o Realismo, propondo uma revolução artística. Houve muita discussão em torno das concepções modernistas, que visavam estender a arte para toda a sociedade, rejeitando a arte elitista, pois, para os modernistas, a arte era o componente orgânico de coesão social, que despertava interesse no ser humano, promovendo educação e divulgando a cultura de um país. Como a cultura é a representação dos hábitos e costumes de toda a sociedade, nada mais natural do que compartilhar as conseqüências benéficas da arte com todas as pessoas dentro do estado, indiferentemente de classes sociais.

Com ideais inovadores, os textos Modernos buscaram dar mais veracidade às situações, viabilizando o contato maior com o público, principalmente por causa da verossimilhança das ações dos personagens em relação à sociedade. Não havia mais uma personificação da perfeição trabalhada no realismo, tampouco a visão romanceada dos personagens e sim a deflagração do homem imperfeito, ambíguo, com defeitos e qualidades diversas. Dessa busca incessante pela compreensão dos sentimentos humanos, nasceu o Surrealismo, o Dadaísmo e o Abstracionismo, que culminaram nas maneiras subjetivas de representarem o homem e seu mundo, os pensamentos e as “coisas” inanimadas que cercam os seres humanos, afrontando a razão e colocando-a subordinada à emoção.
Foi no fim da década de vinte que começaram a surgir peças teatrais modernas no Brasil, com peças de Oswald de Andrade e Álvaro Moreyra. Porém, foi com Nelson Rodrigues que o modernismo fincou forte suas raízes na dramaturgia brasileira. Apesar da Semana de Arte Moderna ter sido arquitetada sobre o palco do Teatro Municipal de São Paulo, o teatro brasileiro não havia ainda explorado decentemente o gênero, de forma que, ao público, eram apresentados espetáculos cujos temas desgastavam-se cada vez mais com o passar dos anos. Nelson Rodrigues, em sua excepcional obra Vestido de Noiva, utilizou-se de nova linguagem, abolindo a narrativa realista, cuja estética era de textos com começo, meio e fim, para contar a história de maneira entrecortada e difusa, onde aos poucos é que o espectador vai compreendendo o contexto. Assim, o autor concatena, em três momentos diferentes, três formas de abordagem distintas, que, primeiramente apresenta à fantasia da personagem, para depois mostrar o que aconteceu em seu passado e finalmente o que acontece em seu presente, num contexto todo fragmentado com passagens que falam por si próprias – uma jóia da literatura e dramaturgia nacional!

Apesar do modernismo antagonizar com o naturalismo, tem quem pense que foi nesse gênero que Nelson Rodrigues foi buscar os detalhes que chocam tanto os que assistem suas peças. Vestido de Noiva é uma obra prima pois, apesar de ser uma obra moderna, possui, em momentos destacados, fortes características expressionistas e realistas. Um outro autor modernista que utilizou-se de expressões extremadas em seus textos, abordando um cotidiano insano, com uma forte crítica à sociedade brasileira, foi o célebre Plínio Marcos, autor de, entre outros clássicos, Dois Perdidos Numa Noite Suja, peça que, em dois atos, aponta os problemas sociais latentes em São Paulo, contando a história de dois homens muito pobres que trabalham e moram juntos, que convivem na base da disputa de status, o que culmina na briga dos dois e na morte de um deles. Assim como Nelson Rodrigues, Plínio Marcos foi buscar no Naturalismo seu contexto chocante, sua visão pessimista a respeito do que assunta em suas peças teatrais, o que muitos condenam, erroneamente como “mau gosto”. Nelson Rodrigues foi duramente criticado por apresentar temas proibidos e imorais, por quebrar tabus e abordar assuntos como sexualidade, lenocínio, adultério, etc., mas o que se passa nas entrelinhas de peças teatrais como Engraçadinha e Bonitinha, Mas Ordinária, é um grito em favor da moralidade, uma deflagração da imoralidade humana em prol da conscientização da sociedade. O Teatro Moderno ganha importância nesse aspecto, por expor assuntos polêmicos de maneira aberta, profunda, democrática e com a riqueza de detalhes que permitem o espectador criticar, debater, pensar nas próprias atitudes e posicionar-se diante daquilo que participa e vê.

TEATRO DA PAZ EM BELÉM - PÁ

O TEATRO E A HISTÓRIA Parte 4

A História é o homem em ação, resumidamente esta é uma definição de História para Marc Bloch.o teatro representando os diferentes momentos norteados pelas ações do homem, de certa forma, está lidando com a História. A História representando o homem que por conseguinte, é representado nos palcos de teatros por todas as nações. Será que poderíamos afirmar que o teatro pode ser um objeto da História? Creio que nem tanto. O homem sim, é o principal objeto, personagem da História, uma História, sobretudo, científica.

Diante de várias personagens podemos retratar a História atrelada ao teatro, visto que as representações ocorrem em épocas e lugares diferentes, defere sim, quanto a descontinuidade, pois a História sempre está se renovando, investigando..., o teatro embeleza, enfeita com muita qualidade os deferentes momentos da História do homem, de suas atitudes, suas pretensões, suas alegrias, suas tristezas, suas esperanças.

O teatro, a literatura e a História, "andando" lado a lado para tentar ilustrar os pensamentos, os sentimentos e as ações do homem universal.

Parabéns ao teatro grego que conseguiu atrelar a arte de representar, junto a beleza da poesia e da intensidade da História.

Máscaras gregas

O ESPAÇO UTILIZADO PARA AS APRESENTAÇÕES Parte 3

O próprio significado da palavra teatro tem referência a sua forma física original, podemos traduzir como: contemplo, vejo, visão por onde se vê um espetáculo.
O teatro grego era um verdadeiro edifício, e seu teto era o céu azul. As apresentações ocorriam durante o dia, dependendo sobretudo, do clima para serem confirmadas e realizadas.
Conforme vemos na figura abaixo, todos os detalhes eram estudados para que o público não perdesse qualquer parte dos espetáculos.

AS MÁSCARAS
Haviam máscaras tanto para diferentes representações, é interessante lembrar também que um personagem poderia utilizar mais de uma máscara em uma única apresentação. Para tragédias um modelo de máscara, para drama outro tipo de máscara, para comédia outro tipo de máscara, e assim por diante. A vestimenta também apresentava variações, entretanto, uma túnica branca comprida, ou uma roupa um pouco mais colorida não ofuscava o principal destaque que eram as máscaras. Dentre as particularidades, podemos citar o tipo de máscara que os homens utilizavam para representar personagens femininos, veja um modelo, conforme figura abaixo:

O TEATRO GREGO PREVALECE AO TEMPO
Será que conseguimos enxergar um pouco do tamanho da importância do teatro para Grécia, mas sobretudo, para o mundo todo? O que podemos dizer do teatro contemporâneo?

O teatro grego se propõe a retratar dimensões do cotidiano do homem que encontram-se além do representar por representar, mas sobretudo, propõe a educar, ensinar, evidenciar que existem costumes, personalidades, belezas, enfim, adjetivos extremamente diversificados do homem que atua no maior palco já visto, o mundo. A poesia também contribuiu muito para o desenvolvimento do teatro grego, a beleza a sutileza das palavras, clamando as alegrias, os dramas, as tragédias.
Não é atoa que o teatro contemporâneo vez por outra, recorre ao mundo de representações do teatro grego para "fabricar" as comédias (Aristóteles) e tragédias (Dionísio ou Baco). As ciência das artes também se "aproveitaram" do teatro grego, sem descartar qualquer fase, seja o momento helênico, seja o mais racional, todas particularidades empolgam, dramatizam, alegra, ensina e educa, ainda bem! Copias não é o bastante, é preciso saber copiar. Segundo o autor, mesmo nos dias atuais, os gregos ainda recorrem a edificações antigas para assistirem as peças clássicas.

O ESPAÇO UTILIZADO PARA AS APRESENTAÇÕES

Nos bastidores do teatro grego parte 2

A origem e principal característica do teatro grego que concorreu com outro modelo de teatro, então já existente na Grécia. Este relato está baseado principalmente nas referências de Junito de Souza Brandão, um estudioso do assunto.


Egito Antigo, Índia, China, Creta e a própria Grécia possuíam um teatro, antes mesmo do então chamado teatro grego. Tinha como característica principal sua estruturação toda baseada na religião, podemos, portanto, apontar o teatro apenas litúrgico. Este mesmo aspecto é o que de fato diferencia os egípcios, hindu, chinês, cretense e o teatro apenas litúrgico grego do teatro grego.
A INFLUÊNCIA DA RELIGIOSIDADE
O Egito retratava momentos ilustres para sua razão divina, sobretudo, quanto à certeza da vida após a morte - havia muito empenho e muitos detalhes requintados para a viagem ao outro mundo. Tudo muito bem servido de divindades. Os hindus, possuidores de magia também de seus deuses, revelava preocupação com a continuidade da vida. O caminho do homem sem pecado, sem desobedecer as orientações corretas dos deuses, mesmo que uma punição pudesse significar o fim da vida de um ou de muitos de sua espécie.
O teatro apenas litúrgico caracterizava, sobretudo, a vida cotidiana destes povos, sempre com o consentimento dos deuses. Eram representações carregadas de religiosidade, podendo, por vezes, parecer apenas mais um culto tradicional.
É neste mesmo caminho que a Grécia apresentou então seu teatro, como que copiando o modelo deixado pelos egípcios, cretenses, etc. O que pretendo fazer é apontar, mesmo que superficialmente, o desenvolvimento do teatro na Grécia que trouxe consigo importantes modificações, ou melhor outra categoria do famoso teatro grego.

O TEATRO APENAS LITÚRGICO DA GRÉCIA E O TEATRO GREGO

Com a mitologia grega o teatro não poderia se revelar de maneira muito diferente, explicando um pouco melhor, seu desenvolvimento inicial também contava com participações dos deuses, as comédias eram direcionados a um determinado deus, as tragédias a outro, os dramas a outro, e assim por diante.
No entanto, depois de seu início, e de sua origem, baseada em dimensões das quais já mencionamos, o teatro grego passou a voltar seu foco para outro aspecto. Mais precisamente para o homem e seus problemas cotidianos, deixando de lado a questão religiosa. Este afastamento representa, portanto, uma diferenciação deste teatro dos anteriores e, sobretudo, representa também o desenvolvimento dentro da própria Grécia, ou seja, o teatro grego como que substitui o teatro apenas litúrgico grego.
Para Brandão o teatro grego é a evolução dos teatros que haviam se desenvolvido até então, uma evolução que é apresentada justamente por retratar outras formas do homem, dando importância ao belo, a criatividade humana, o sentimentalismo, a representação da representação das mais diversas ações. O autor diz ainda que os primeiros teatros ficaram de certa forma, estagnados, justamente por não se desprenderem do aspecto religioso.
Outro ponto importante, dá-se ao fato de que este homem agora retratado pelo teatro grego não refere-se ao homem grego e sim do homem universal. O teatro grego busca inspirações além da Grécia, o homem interage com o mundo, portanto, era interessante para o teatro, segundo Brandão, representar este homem que percorre diferentes regiões, que toma diferentes atitudes para os mesmos problemas.

Nos bastidores do teatro grego

HISTORIA DO TEATRO parte 1

TEATRO
O teatro, expressão das mais antigas do espírito lúdico da humanidade, é uma arte cênica peculiar, pois embora tome quase sempre como ponto de partida um texto literário (comédia, drama, e outros gêneros), exige uma segunda operação artística: a transformação da literatura em espetáculo cênico e sua transformação direta com a platéia.
Assim, por maior que seja a interdependência entre texto dramático e o espetáculo, o ator e a cena criam uma linguagem específica e uma arte essencialmente distinta da criação literária. A arte dos atores e do diretor de cena não sobrevive à representação; os textos ficam.
Durante os espetáculo, o texto dramático se realiza mediante a metamorfose do ator em personagem. A literatura dramática não é um gênero, como outros, da literatura geral, pela indispensável presença e cooperação do público. Assim, o teatro é principalmente fenômeno social e, como tal, sujeito às leis e dialética históricas. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas épocas e nações quanto mais remotos, tanto menos operantes em períodos seguintes.
Não se sabe ao certo quando surgiu o teatro. Na pré-história, no Egito antigo ou na Grécia já existiam manifestações teatrais. Contudo, o primeiro sinal que podemos indicar como um marco está presente na Grécia antiga.
Todos os anos, na Grécia, os deuses eram cultuados em rituais sagrados, onde, numa espécie de procissão, o povo acompanhava as histórias dos deuses e também poemas litúrgicos, narrados e recitados por um coro. Esse tipo de celebração se chamava Ditirambo. Com os moldes do ditirambo, surgiu uma outra festa ritualística para cultuar o deus Dionísio. Dionísio era o deus do vinho, da fertilidade. E esses rituais em sua homenagem eram chamados de Dionísias.
Foi nas dionísias que surgiu o primeiro traço do teatro como ele é hoje. Um dos componentes do coro, um fingidor chamado Téspis, certa vez se desligou do coro e subiu em sua carroça dizendo ser Dionísio, e dialogou com o coro. Passando por cima da autoridade do legislador, Téspis criara uma manifestação artística dentro de uma apresentação puramente litúrgica, se tornando assim o primeiro ator reconhecido da história, e criou também, pela primeira vez, o papel do protagonista. Esse evento, foi o primórdio das famosas tragédias gregas.
As tragédias gregas eram peças que contavam histórias sobre deuses e mitologia. Eram encenadas em espaços construídos especialmente para esse fim: os teatros. E como a distância entre o palco e os assentos mais longínquos era muito grande, os atores encenavam com grandes máscaras e figurinos. Somente homens atuavam, já que na época as mulheres não eram consideradas cidadãs.
Junto com as tragédias, vieram também as comédias, que satirizavam a vida cotidiana. O teatro grego conseguiu sobreviver ao tempo e ainda hoje seus textos são encenados.
Com o passar dos séculos, a evolução das sociedades, a cultura e o comportamento humano também foram abrindo espaço para a evolução do teatro. No século XII surgiram os saltimbancos, que eram atores nômades que viviam viajando de cidade em cidade, apresentando suas peças. Por não representarem peças religiosas, eles foram perseguidos pela igreja e tidos como foras-da-lei, e assim começaram a usar máscaras em suas apresentações para não serem reconhecidos.
Talvez essa fora a preparação do terreno para um outro gênero teatral, com raízes na itália: a Commedia Dell’Arte.
Na Commedia Dell’Arte, surgida em meados do séc. XVI, os atores também viajavam de cidade em cidade, usavam máscaras típicas e eram versáteis ao ponto de fazer de tudo: cantar, dançar, atuar e fazer malabarismo. Sem uma perseguição da igreja, eles tinham uma liberdade maior em suas peças. Os atores possuíam personagens fixos e as peças eram baseadas na improvisação.
Nessa época, também começavam a surgir os teatros como eles são hoje. Casas com palco, platéia e estrutura técnica. Surgiram as óperas e outros gêneros, cada vez mais aprimorados. Com o passar do tempo, tecnologia foi sendo usada a favor de efeitos especiais, iluminação e sonorização. Estava formada, então, a base para o teatro como ele é hoje.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Momento Belém de ser...

Origem do teatro e da tragédia grega PARTE 3, "REVOLUTION"

oi nóis aqui travez!




Disponível em video no:http://www.youtube.com/watch?v=038vQ1kGdt4
Postado em: 24/06/09
Dia de São João heeeeeee!

Origem do teatro e da tragédia grega PARTE 2, O retorno

Oia aí o outro...




Disponível em video no:http://www.youtube.com/watch?v=9qbVdjYutMg
Postado em: 24/06/09

Origem do teatro e da tragédia grega PARTE 1

Haaaaa!
Tudo bem!
É em espanhol mas dá pra entender e exercitar a língua além de ser bem divertido. so pra ser chata vou colocar os 3 hahahahahah!



Disponível em video no:http://www.youtube.com/watch?v=gSquamdwsJw
Publicado em: 24/06/09

História das Máscaras

A história das máscaras

As máscaras foram várias vezes usadas pelas pessoas como passaportes para mundos imaginários, como um meio de transmissão de histórias e como uma explicação de factos naturais inexplicáveis.

Em África, as máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.

No Antigo Egipto as máscaras eram usadas em sacrifícios cerimóniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com máscaras adornadas de pedras preciosas.

Os Eskimós no Alaska acreditavam que cada criatura tinha uma dupla existência e podia mudar para a forma de um ser humano ou animal, bastando querer. Assim, as máscaras Eskimós eram, normalmente, feitas com duas faces - uma de um animal e outra de um humano. Em certas fases de algumas cerimónias festivas, a máscara exterior era levantada, expondo a outra máscara.

Os nativos americanos na parte noroeste dos Estados Unidos usavam máscaras numa cerimónia anual em que choravam os mortos. Os homens representavam os fantasmas dos mortos com máscaras pintadas e decoradas com penas e ervas.

Os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos, os Hopi e Zuni entre outros, usando novamente máscaras para adorar os seus mortos.

No Brasil, as tribos primitivas faziam e usavam máscaras representando animais, aves e insectos.

Na Ásia, as máscaras eram também usadas para cerimónias religiosas e, mais tarde, para funções sociais tais como casamentos e diversos divertimentos.

As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma para festivais e teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras cairam em desuso. Os primeiros Cristãos atribuiram o uso de máscaras a cultos pagão, tornando-as quase ilegais.

O novo uso das máscaras na América veio com o fluxo de imigrantes da Europa, principalmente como brinquedos das crianças e para bailes e celebrações mascaradas como o famoso Mardi Gras.

texto disponível em:http://student.dei.uc.pt/~jsilva/movimento/chc/galeria/exposicoes/mascaras/historia.html
Acessado em:24/06/09

VISITE A EXPOSIÇÃO DE MÁSCARAS EM:
http://student.dei.uc.pt/~jsilva/movimento/chc/galeria/exposicoes/mascaras/mascaras.html

CONFECÇÃO DE MÁSCARAS

Existem uma infinidade de máscaras e uma infinidade de materiais para confecciona-las. É preciso direcionar o tipo de máscara à sua aplicação. Por exemplo: se sua máscara vai molhar ou seu uso implicará muita ação por parte do ator, a melhor opção pode ser o látex, maleável e resistente; mas se o problema é grana mesmo, elas poderão ser feitas de EVA e ficam bonitas e coloridas ou de papel Maché com uma técnica muito parecida com esta; com o papel Maché você poderá utilizar como modelo um balão se os atores forem crianças pequenas e elas mesmas poderão confeccionar suas próprias máscaras e pinta-las.

CONFECCIONANDO MÁSCARAS COM GESSO

O trabalho com máscaras em sala de aula oferece muitas possibilidades além de ser um grande prazer para o aluno. O dia da preparação das máscaras, a confecção, deverá vir depois das explicações sobre a aplicação da máscara, sua história, contexto no qual será utilizado a máscara e o material necessário para as aulas.




Disponível em video em:http://www.youtube.com/watch?v=mBFrH7kuqIo
Postado em:24/06/09

Anymamundy Máscara Teatro do Mar

Confecção de mascara com gesso.

Máscaras

Quero falar sobre "Máscaras", uma das primeiras coisas que se aprende em teatro é o exercicio facial, as expressões, e o que realmente queremos dizer com nossas expressões faciais. Muitas vezes, um simples olhar, ja diz muito mais que possamos imaginar. Então eu pergunto:- um rosto sem expressão é uma máscara?... ou será um rosto com muitas expressões, nos bombando com diversas informações, através de inumeráveis expressões, a verdadeira máscara.

Complicado dizer não!?

A Vida é um verdadeiro teatro, não é em vão que para representar certos personagens, realizamos primeiro um "Laboratório" nos espelhamos de maneira escancarada em vidas ou personagens reais, para que nos seja possível transmitir verdade em nossos personagens, que é uma mera ficção. Será?

Nós atores e autores nos inspiramos em vidas reais para dar vida a um determinado personagem, então a pergunta:

"A Arte imita a vida mesmo?... ou será a vida imitando a Arte? Confuso não?... Pois lhes digo somos puramente arte, sejamos profissionais de teatro, novela, cinema!... ou anônimos, somos todos arteiros, aprendemos a nos espelhar desde muito cedo

... ou seja, somos todos meros reflexos uns dos outros...

Hoje, não basta olhar somente para o espelho, há a necessidade de constatar o seguinte...

"Estou mesmo bem, será que estou dentro no padrão!?"

E então acontece o inevitável, as Máscaras começam a dar o ar de sua majestosa graça...

E digo mais, que atire a primeira pedra aquele que disser:-

"ÓH! eu nunca usei mascaras para conseguir o que eu quero!"

As Mascaras e suas Mil e Uma Utilidades e Significados!...


# disfarce;
# símbolo de identificação;
# esconder a sua identidade;
# transfiguração;
# representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados,
# seres sobrenaturais ou rosto de animais;
# participação em rituais (muitas vezes presente, porém sem utilização prática);
# interação com dança ou movimento;
# fundamental nas religiões animalistas;
# mero adereço.

R. Guieêdys

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Exercício de Teatro.

Um bom exercício quando o professor tem tempo de exercitar com seus alunos em sala de aula ou em espaço da escola mas fora do horário de aulas.



Vídeo disponível em:http://www.youtube.com/watch?v=PPtpfcGtOHU&feature=related
Acessado em:22/06/09

Alunos do Graziela Moura Ribeiro

"Formação continuada: o que é mesmo isso?"

Fazer formação continuada para mim é ótimo. Interagir e aprender com novos conteúdos é sempre bom além de aprimorar o aprendizado. A capacitação em si é ter uma resultado significativo de sua produção social. por isso sempre que posso participo de cursos para enriquecer meu trabalho, mas quando não posso pesquiso na internet e aprimoro minhas aulas de maneira que favoreça o aprendizado coletivo.
O teatro me ensinou a ver o mundo com curiosidade e sem medo de errar, o ridículo faz parte do teatro e de todos nós, não que seja divertido errar mas é natural e é também uma forma de aprender. Sem o erro como vamos saber se podemos acertar?

Quem sou eu como aprendiz?

Aprender é descobrir formas de resolver meus problemas de maneira prática e no mínimo confortável e me ver apta a desenvolver coisas novas a partir do que aprendi.
Hoje como aluna e professora tento não esquecer nunca que, quem ensina aprende muito mais. Quando estou como aluna em uma sala, procuro tirar minhas dúvidas, participar da aula e ajudar os outros com o que vou aprendendo, como professora estimulo meus alunos a ajudar o outro para que possam exercitar o que aprenderam. Acredito que ensinar e aprender estão muito próximos nos seus conceitos.

Quem sou eu como professor?

Ensinar é guiar pessoas na busca de novos caminhos para a resolução de problemas, é ensinar a perceber a vida de forma mais clara e organizada é dar a mão e crescer junto.
A profissão de professor em nosso país é desvalorizada, nossas escolas mal equipadas, mas é justamente aí que encontro pessoas capazes de uma criatividade desconcertante na hora de resolver e ultrapassar estas tantas dificuldades do dia-a-dia de professor, e por isso me orgulho de ser mais um.
Como professora de artes a mais de dez anos, costumo não pensar nas dificuldades que sempre atrapalham o desenvolvimento do meu trabalho; falta de material, de salas especiais para desenvolver o trabalho prático, a impossibilidade de pedir o material aos alunos, a falta de espaço na escola e costumo substituir e adaptar materiais as nossas realidades, aproveito a disposição dos alunos para o novo e para a arte, a dança o teatro a música e a plástica e sei que isto contribui grandemente para a alto estima dos nossos jovens e mostra que tudo o que o ser humano cria de novo é parte da nossa identidade e um pedaço de nós e quando compartilhamos nossa produção aprendemos e ensinamos juntos.
O computador ainda é um grande desafio para muitos e para mim, ainda busco maneiras de integra-lo as práticas em sala de aula, justamente por nos oferecer tantas possibilidades é difícil conhecer e escolher as melhores formas de aplica-lo com os alunos mas a máquina não proporciona apenas conhecimento ela nos traz também diversão e acredito que esta busca será prazerosa.

Minha escola e as TICs

A escola vem tentando adaptar-se as novas realidades, acredito que professores, direção é técnicos, vem buscando aprimorar seu trabalho no sentido de facilitar a educação melhorar o aprendizado e garantir um futuro melhor aos nossos alunos, o que não é fácil pela falta de condições de nossa escola, não posso negar que, mesmo com tantas dificuldades nossa escola oferece muitas vantagens em relação a tantas outras; desde o ano passado temos sala de informática e este ano ganhamos professores capacitados que nos permitem usar esta sala de fora a obter melhores resultados, temos sala de vídeo equipada com o básico, data show e auditório o que facilita a diversificação das tarefas. alguns anos atrás seria impensável garantir na própria escola a inclusão digital ou diversificar nosso trabalho com filmes, slides ou apresentações no data show.

BOAS VINDAS!

Sejam bem vindos todos que chegam para acrescentar, dividir e experimentar. Este é o lugar!
Nada se considera errado, o erro está em não tentar em não fazer em ficar somente nas idéias. O aprendizado envolve o lado mais bonito da ação, a criação.